Olho o brilho do céu com estranheza. É difícil de assimilar quando a mudança é de outra ordem. Se eu a forçasse, faria sentido, mas, quando o mesmo corpo que gritaria e espernearia por ter que acordar às 9h começa a despertar espontaneamente antes das 8h, a gente fica perplexa.
Não que eu já não amasse, desde criança, esse brilho intenso, penetrante, mas sutil, que só dá as caras bem bem cedo. Não estou forçando nada. Curiosamente, no momento em que estou mais aberta a ouvir o que o meu corpo quer, o que ele quer é acordar cedo, e quer até dar uma caminhada. Não me (re)conheço.
Qto tempo passei sem um café da manhã decente? Mesmo com cores tão bonitas neste dia, ainda estranho um pouco a minha decisão de caminhar e ir comprar pão. Resolvo ir contando os segundos: são 120 elefantes, ou seja, 2 minutos. (Desde a aula do Paulo na oitava série, me acostumei a contar os segundos em elefantes). No campeche a "manada" seria de pelo menos 1800 segundos para um pão matinal. Eu teria ido comprar pão se ainda morasse lá? Vai saber...
O bom é que numa manhã de sábado o mercado está bem vazio, o que me dá tempo pra conversar com a caixa. Sua filha já tem um ano? Não, ainda vai fazer 2 anos que moro aqui no próximo mês, e eu me lembro da gestação inteira. Lembro do dia em que ela me deixou ficar devendo; lembro do dia em que comentou (como hj) que eu estava sumida, e eu respondi que, sendo fim de mês,a gente não tem dinheiro pra ficar indo em mercado rs... Era a mais pura verdade.
Eqto isso, alheia a todos os meus pensamentos, Sophie (será este mesmo o nome?) quer jogar balas no chão, e fica encantada com o fato de que posso me abaixar, pegar e devolver pra ela. Como qqer criança desta idade, anima-se com esta possibilidade, e inicia um jogo de arremessar pra ver pegar. Despeço-me rindo, e imagino que está indignada pq disse "tchau" e, portanto, vou interromper o jogo; mas sua mãe me explica que, como gesticulei em sua direção, Sophie entende que é hora de vir para o meu colo. Com a permissão da mãe, pego Sophie, e ganho o dia. Sol matinal e criança sorrindo no colo. Obrigada, Vida! Vc n vai ser sempre fácil, sempre good vibes, mas este combo energético pela manhã foi um baita presente!
Qto tempo passei sem um café da manhã decente? Mesmo com cores tão bonitas neste dia, ainda estranho um pouco a minha decisão de caminhar e ir comprar pão. Resolvo ir contando os segundos: são 120 elefantes, ou seja, 2 minutos. (Desde a aula do Paulo na oitava série, me acostumei a contar os segundos em elefantes). No campeche a "manada" seria de pelo menos 1800 segundos para um pão matinal. Eu teria ido comprar pão se ainda morasse lá? Vai saber...
O bom é que numa manhã de sábado o mercado está bem vazio, o que me dá tempo pra conversar com a caixa. Sua filha já tem um ano? Não, ainda vai fazer 2 anos que moro aqui no próximo mês, e eu me lembro da gestação inteira. Lembro do dia em que ela me deixou ficar devendo; lembro do dia em que comentou (como hj) que eu estava sumida, e eu respondi que, sendo fim de mês,a gente não tem dinheiro pra ficar indo em mercado rs... Era a mais pura verdade.
Eqto isso, alheia a todos os meus pensamentos, Sophie (será este mesmo o nome?) quer jogar balas no chão, e fica encantada com o fato de que posso me abaixar, pegar e devolver pra ela. Como qqer criança desta idade, anima-se com esta possibilidade, e inicia um jogo de arremessar pra ver pegar. Despeço-me rindo, e imagino que está indignada pq disse "tchau" e, portanto, vou interromper o jogo; mas sua mãe me explica que, como gesticulei em sua direção, Sophie entende que é hora de vir para o meu colo. Com a permissão da mãe, pego Sophie, e ganho o dia. Sol matinal e criança sorrindo no colo. Obrigada, Vida! Vc n vai ser sempre fácil, sempre good vibes, mas este combo energético pela manhã foi um baita presente!
Manhãs de sábado têm algo que eu desconhecia.
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