"O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxa", sempre disse minha mãe.
E eu, que não ando sabendo de amores, queria só pular janela, portão, muro em busca de uma dessas flores que anunciaram a primavera em Floripa.
Diante do absurdo da possível queda, reflito sobre a eficácia e durabilidade da flor depois de colhida; talvez eu até me decepcione já ao me aproximar, e não com o passar dos dias.
Talvez sejam assim tb os amores: inalcançáveis, efêmeros, mais bonitos quando olhados de longe.
Ainda assim, a pintura roxa que se estende diante de minha janela alegra meus dias...

Nenhum comentário:
Postar um comentário