Toma-me, mais uma vez, a angústia.
Ressinto-me do que sou.
Num instante, parto sem medo, num impulso;
Em seguida, paraliso, me arrependo do que faço,
E às paranoias que repentinamente me dou,
Engulo como se fossem hóstias.
Talvez seja a religião do medo:
Não importa qual seja o enredo,
Encontro um meio de acusar-me
Aponto pra mim mesma o gatilho-dedo
E não há como consolar-me.
De onde a sensação de pequenez?
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