(Rio ou Salvador, não sei. Pós-IX CONPSI. Meados de maio de 2015).
Algo ocorria, que lhe dava medo
Esforçava-se, mas não entendia,
Esperava compreender o que aconteceria
Os sinais de sempre: (h)ora chorava, (h)ora sorria
Aquilo que lhe acendia, tb consumia
Poucas as pistas daquele enredo
Por mais que quisesse, não adivinharia
E era dali que emanava o tal medo
Não era de sonhar cm aliança no dedo
Não punha no ouro qqer espécie de credo
E reconhecendo-se comovida, tarde ou cedo
Temia onde tudo terminaria
As semelhanças, eram muitas
E as dissonâncias, perturbadoras
E as semelhanças, consumidoras
E as dissonâncias, confortadoras
E as discordâncias, desoladoras
E as concordâncias, tb muitas...
Ao msm tempo em que lhe empurrava para frente
aquilo atava-lhe os pés
Seria possível não olhar de revés?
Conseguiria, na escrita, um olhar através?
Ah, a escrita! Melhor que 20 mil cafés pra entender quem tu és!
Respiração ofegante ao não enxergar o futuro que passa rente.
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