sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Das pessoas de Floripa

“Eu devia tirar um tempo para falar das pessoas em Floripa.”  - pensei. Daí pra lembrar do blog aberto há um ano, no início do mestrado, “Coisas Estranhas acontecem em Floripa”, foi um pulo. Blog aberto e logo esquecido (tão logo eu comecei a falar com gente em vez de só ficar circulando na cidade). Enfim...
Conheci um menino no R.U. (Na minha cidade, é “bandejão” que chama. ).
Sentei na mesa com um aluno do Colégio de Aplicação. Nem tive muito tempo para pensar em como teria sido rico pra mim se o CAP-Uerj tivesse continuado na Uerj e a gente interagisse com gente da universidade direito, em vez de só com o pessoal da licenciatura em estágio como é hoje. Não deu tempo pq o menino disse “oi”. Não sei qtos anos tinha, mas tinha 30 kg, o que ele me disse para argumentar que estava tentando empurrar uma quantidade considerável de farofa pra dentro, msm sem estar aguentando. “Sabe qta comida as pessoas jogam fora? Chuta.” Chutei errado e ele me respondeu que eram 60 toneladas por dia. Tentei fazê-lo ver que tb não poderia chegar ao ponto de passar mal para não jogar comida fora, mas só concordamos que ele devia botar menos comida no prato da próxima vez. E ao contrário dos estudantes apressados, ele deixou celular na mesa pra levar o prato com a maior calma, voltando com um suco e lamentando (e não compreendendo) pq eu não ficaria ali mais um pouco...


Daí no ponto de ônibus (errado, eu descobriria depois),  aparece uma senhora perguntando por uma farmácia. Explica que o ônibus está absurdamente cheio e não crê que alguém lhe daria lugar. Tinha feito uma cirurgia de fêmur e foi mancando até a farmácia para comprar um remédio para conseguir pegar o ônibus. Ao menos, ficou satisfeita qdo, indo para o ponto certo, a encontrei e perguntei se tinha achado a farmácia cujo caminho indiquei. Sorriu ao dizer que sim, que tinha remédios, mas não os que ela queria!

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