“Eu devia tirar um tempo para falar das pessoas em Floripa.”
- pensei. Daí pra lembrar do blog aberto
há um ano, no início do mestrado, “Coisas Estranhas acontecem em Floripa”, foi
um pulo. Blog aberto e logo esquecido (tão logo eu comecei a falar com gente em
vez de só ficar circulando na cidade). Enfim...
Conheci um menino no R.U. (Na minha cidade, é “bandejão” que
chama. ).
Sentei na mesa com um aluno do Colégio de Aplicação. Nem
tive muito tempo para pensar em como teria sido rico pra mim se o CAP-Uerj
tivesse continuado na Uerj e a gente interagisse com gente da universidade
direito, em vez de só com o pessoal da licenciatura em estágio como é hoje. Não
deu tempo pq o menino disse “oi”. Não sei qtos anos tinha, mas tinha 30 kg, o
que ele me disse para argumentar que estava tentando empurrar uma quantidade
considerável de farofa pra dentro, msm sem estar aguentando. “Sabe qta comida
as pessoas jogam fora? Chuta.” Chutei errado e ele me respondeu que eram 60
toneladas por dia. Tentei fazê-lo ver que tb não poderia chegar ao ponto de
passar mal para não jogar comida fora, mas só concordamos que ele devia botar
menos comida no prato da próxima vez. E ao contrário dos estudantes apressados,
ele deixou celular na mesa pra levar o prato com a maior calma, voltando com um
suco e lamentando (e não compreendendo) pq eu não ficaria ali mais um pouco...
Daí no ponto de ônibus (errado, eu descobriria depois), aparece uma senhora perguntando por uma
farmácia. Explica que o ônibus está absurdamente cheio e não crê que alguém lhe
daria lugar. Tinha feito uma cirurgia de fêmur e foi mancando até a farmácia
para comprar um remédio para conseguir pegar o ônibus. Ao menos, ficou
satisfeita qdo, indo para o ponto certo, a encontrei e perguntei se tinha
achado a farmácia cujo caminho indiquei. Sorriu ao dizer que sim, que tinha
remédios, mas não os que ela queria!
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