"O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxa", sempre disse minha mãe.
E eu, que não ando sabendo de amores, queria só pular janela, portão, muro em busca de uma dessas flores que anunciaram a primavera em Floripa.
Diante do absurdo da possível queda, reflito sobre a eficácia e durabilidade da flor depois de colhida; talvez eu até me decepcione já ao me aproximar, e não com o passar dos dias.
Talvez sejam assim tb os amores: inalcançáveis, efêmeros, mais bonitos quando olhados de longe.
Ainda assim, a pintura roxa que se estende diante de minha janela alegra meus dias...
domingo, 24 de setembro de 2017
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Em 13 de setembro de 2016, disse:
"A alegria ao ver uma amiga/hermana querida n era surpresa, mas sim a outra alegria que depois emana:
"A alegria ao ver uma amiga/hermana querida n era surpresa, mas sim a outra alegria que depois emana:
Alegria de rever sua casa, suas coisas, alegria material que ao espírito inflama.
(Acendendo estranha chama - Florianópolis, 12/13 de setembro)."
Quem eu visitei, meodeos? kkkkkkkkkk
domingo, 3 de setembro de 2017
Ainda de gente vaidosa
Pois trago verdade(s):
Em 50 ou 100 anos é certa a mortandade,
Então pouco ou nenhum sentido
Faz ser assim tão "exibido",
cair dentro de uma espiral de vaidade!
(Longe de mim querer fazer alarde!)
"As pessoas se machucam pq são loucas!"
- Grito num domingo, à voz rouca,
Compreensão muita, ressaca pouca
(ou compreensão pouca, ressaca muita)
Diante de uma tristeza diminuta
Que escorre pelo canto da boca
Deixando a cabeça oca
Vislumbrando o eterno "dormir de toca".
"Melhor assim, talvez" – mas não vejo
Melhor assim, talvez, mas não quero
Ainda assim, espero
Diante da falta de um pranto sincero
Que não sinalize uma falta de esmero
E sim a mais clara falta de desejo.
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