quarta-feira, 15 de abril de 2015

Desobediência se viu

No mais pleno exercício de desobediência civil, recusa-se a entregar os fones de ouvido da Avianca. Pensa solitariamente em questões de Saúde Pública para argumentar. "Não é mesmo muito higiênico... Vai saber se limpam mesmo entre os vôos!" - pensa. Sente culpa. Pensa estar sendo observada.
O avião pára. Pega o celular na bolsa e põe o casaco. Pensa que há observadores pensando que aproveitou tais movimentos para enfiar o fone na bolsa. Decide deixá-lo visível para que vejam que não o fez."Vou levar na mão e, se alguém disser algo, entrego na saída".
Sai com muita dificuldade. "Não sou obrigada."
 - Obrigada e boa tarde! (...)
 Responde o cumprimento e sai. Não é fácil sair com tanto troço e mais o fone na mão q ngm nota, ngm comenta. Pensa na utilidade disso tudo, joga o fone no lixo (protege o mundo da otite? rs...) e bloga. Pensa na utilidade de blogar...

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Coisas de Floripa...

"EEESTÁ PASSANDO NA SUA PORTA O CARro das frutas e verdur....".
Passou e n parou. N sei bem como ele espera vender assim...‪#‎coisasdocampeche‬

Pra entender este blog

Já dava pra entender do que o "hômi" (Sartre) dizia que a significação a gente faz depois.Por isso, entendo hj que um diálogo que tive em março é o melhor pra explicar...
Criamos no whatsapp um grupo de arte: "Arte por toda parte". É um grupo compartilhado com pessoas do Brasil td e q n se conhecem. E a criatura vai e põe o endereço lá, pra td mundo ver!

- Alex, eh seguro vc dar seu endereco no grupo assim?
- Ah! Poeta bom é poeta morto.
- Entao seja um poeta ruim, p vc ser um poeta vivo! kkkkkkk

(pra estudos futuros)

"(...) se reintegramos o momento sociológico na totalização histórica..."
- (...) ele fica ali chorando pq n comeu ngm hj, né, não é nem pq n comeu ontem, é pq n comeu hj (...)...
Podia ser um super mashup filosófico, mas é só o resultado de estudar perto da janela ouvindo a conversa dos passantes no Campechaun...

Poema Cocainômano

Aspirava a muitas coisas
Não cabia em si de tanta aspiração
E, ansioso com tantas vontades difíceis de realizar,
resolve de forma capenga a questão:
Não suportando ser eterno aspirante
(ou sem saber que é assim que se vive),
acha outro meio de continuar a aspirar.
Em vez de querer e se esforçar pra ser,
aspirando tornar-se o que ainda não vive,
aspira pó mesmo,
sente que alcançou sem alcançar,
conseguiu sem conseguir,
ao passar de "aspirante" para "aspirador".