segunda-feira, 23 de março de 2015

Das visitas (para Sandra e Lílian)

"Chega pra lá que eu quero sentar!" - às vezes é som que é estranho.
Mil pisadas no pé sem desculpas - às vezes estranho é silêncio.
Coisas estranhas continuam acontecendo em Floripa. "Nem que eu tivesse bebido!"... pra não estranhar!

Mas, no olhar de quem vem do fora que era o meu dentro, é que percebo a estranheza que já não estranho mais.
Bebendo ou não, coisas estranhas acontecem em Floripa - mas é uma estranheza que já não estranho mais...

Sobre a queda do vidro.

Aprendera a amar os cacos no momento mesmo em que lhe disseram o que faziam, que quebrar copo era sinal de algo ruim que iria acontecer mas que agora se esvaía. Uma frase e a relação mudou. Agora tinha algo de prazer em varrer e recolher. Some o medo de tocar.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Ah! (...) lhe quis...

Eu quis aquele -
aquele que sofre, aquele que sangra, aquele que surta.

Aquele que ri, aquele que sonha, aquele que fala.

Aquele que cala, aquele que some, aquele que diz que mata.

Aquele que ama, aquela que inflama, aquele que canta, aquele que (nao) (se?) cuida.

Eu, sem saber, quis aquele.
Voltando ao jogo:

(Eu) Achando que a vida era corrida,
tinha pressa, e corria, corria,
E achava que era triatlo
e pedalava, pedalava,
(parecia que, se nao pedalava,
a bicicleta parava),
e nadava, nadava,
e vinha a sensacao de que (me afogava).

Foi fugindo que descobri que a vida n era esse tipo de esporte,
desse, sem tranquilidade, "morte subita",
em que, se perdeu uma vez, jah era.
Nao que a vida fosse yoga,
fria, parada (imovel),
ou xadrez frio calculista.

Mas, voltando, descobri que a vida era mesmo videogame,
em que vc sai, vive, melhora, descansa,
se fortalece e, qdo volta,
mata o chefao e muda de fase facinho, facinho...

(P.S.: Eh, mas vem novos desafios sim..)